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Fantasia a 3


Tudo ao nosso redor

era apenas...

beleza

segredo

luxúria

fantasia dançante que pairava no ar que respirávamos.


Envoltos no conforto do silêncio temperado de gemidos que ditavam prazer, a energia era plena de desejo e vontades perversas começavam a ter um rumo.
Ali o mundo era só nosso, feroz e brutal! O cenário estimulante, atrevo-me a dizer, perfeito. Os lençóis alvos e macios numa cama secular bem no centro do quarto imenso, gigantescas cortinas de veludo, nas paredes espelhos de todas as formas e feitios, em toda a parte velas iluminavam três corpos, três sombras prontas a iniciar o seu bailado sensual...
Tinha consciência que aquela mulher linda e irreverente que tinha aceitado este nosso desafio, estava pronta para entrar num capítulo da nossa existência! Algo que jamais esqueceríamos!
Sento-me, excitada, numa cadeira seiscentista a um canto do quarto. Observei, apenas, pois de momento era esse o meu maior desejo!
Estávamos esfuziantes, mergulhados no bem-estar que aquela fantasia nos proporcionava...
Agarraste-a pela cintura e toda a sua roupa foi caindo sobre o chão.
Sem tempo para pensar, voltaste a agarrá-la com força, enterraste a cara no seu peito, puxaste-lhe os cabelos, as ancas, o traseiro... Ela gemia, pedia mais enquanto se preparava para descer sobre o teu corpo.
Eu limitava-me a olhar! Dois corpos sedentos, suados, encaixados num só, estavam loucos à minha frente!
Completamente excitada (e isso estava bem evidente nos gemidos que soltava) ela enterrou a sua boca no teu sexo, provando-o, chupando-o, fazendo desaparecer. Tu olhaste-me nesse preciso momento, fixo, louco, chamativo! Eu ofeguei quando te senti desejares-me!
A vontade era incontrolável mas mesmo assim optei por fazer render o prazer e deixar em banho-maria o desejo de me juntar a vocês!
Mil e uma loucuras passavam-me pela mente!
Sentia a temperatura do meu corpo a subir, a respiração cada vez mais ofegante, e num linguarejar pleno de tesão, proferi palavras obscenas, mordisquei o lábio inferior e comecei a masturbar-me desenfreadamente o que te agradou imenso!
- Inês vem dar-me a tua boca agora!
- Chiuuuuuuuu... ainda não chegou o meu momento! Quero ver-te a penetrá-la! Quero ver-te a arder de desejo... por mim!
Aquelas minhas palavras deixaram-te em êxtase total. Num ápice, viraste-a por trás e colocaste-a numa posição que te permitiu olhares-me de frente enquanto a penetravas profundamente!
Não há palavras que descrevam o que senti naquele momento! A cada batida acelerada do coração sentia um misto de ciúmes envolvidos numa intensa sensação de prazer. Continuei a tocar-me ao ver o teu sexo a latejar, aquela mulher de traseiro empinado dando-te a hipótese de a penetrares mais fundo e mais selvagem, a forma como lhe puxavas os cabelos, os movimentos alucinados, os gemidos roucos e repetidos, as línguas que se enrolavam uma na outra, os teus dedos firmes no ânus dela, a volúpia que dominava todos os sentidos, a luxúria plena, o desejo no auge, a intensidade da tesão, o cheiro intenso a sexo, a investida final...
Primeiro ela, tu aguentavas! A seguir tu, ela provou!
Segundos depois, pediste a sua boca repleta de um líquido agridoce que eu tão bem conheço. Ordenaste-lhe que se aproxima-se de mim. Fixaste-me! Chamaste-me, eu cedi!



Estava
agora
pronta
para
concretizar
uma
das
fantasias
com
que
sempre
sonhei!

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